“Descobrimos que os princípios de tolerância e amor tinham que ser enfatizados na prática. Jamais podemos dizer (ou insinuar) que as pessoas devem concordar com nossa fórmula ou ser excomungados. O ateu pode se pronunciar numa reunião de A.A., ainda negando Deus enquanto relata o quanto sua atitude e seu ponto de vista mudaram. A experiência diz-nos que, em muitos casos, ele logo mudará de ideia a respeito de Deus, mas ninguém lhe diz que ele deve fazer isso.”
“A fim de levar ainda mais longe o princípio de aceitação e tolerância, não exigimos nenhuma religião de ninguém. Todas as pessoas que tenham um problema alcoólico e que queiram livrar-se dele e adequar-se melhor às circunstâncias da vida tornam-se membros de A.A., pelo simples fato de juntarem-se a nós. Não é preciso nada além de sinceridade. Mas não exigimos nem mesmo isso.”
“Num ambiente assim, os ortodoxos, os não ortodoxos e os descrentes se misturam e juntos são felizes e úteis. A oportunidade de crescimento espiritual abre-se a todos.
Carta de 1940.
Fonte: Livro Na Opinião do Bill, página 158.