Um dos temores dos primeiros dias de A.A. era o das recaídas. No começo, praticamente todos os alcoólicos que abordávamos começavam a recair – isso quando conseguiam ficar sóbrios algum tempo. Outros permaneciam abstêmios por seis meses ou talvez um ano e daí escorregavam. E isto, para nós, era sempre uma verdadeira catástrofe. Olhávamos uns para os outros e perguntávamo-nos: “Quem será o próximo?”
Hoje em dia, embora as recaídas sejam uma dificuldade muito séria, como grupo nós as encaramos com calma. O medo desapareceu. O álcool sempre ameaça o indivíduo, mas sabemos que ele não pode destruir o bem-estar comum.
“Não vale a pena ficar discutindo com os ‘recaídos’ sobre qual o método mais apropriado para se manter sóbrio. Afinal, por que pessoas que estão bebendo deveriam dizer a quem está sóbrio como fazer para deixar de beber?”
“Apenas brinque com eles: pergunte-lhes se estão se divertindo. Se ficarem muito alvoroçados ou importunos, gentilmente afaste-se deles.”
1 – A.A. Atinge a Maioridade.
2 – Carta de 1942
Fonte: Do Livro Na Opinião do Bill, página 154.